É bem cedo ainda, e Pedro dorme. Acordamos sempre as 5:30 ,fora as várias “acordadas” durante a noite até ele me vencer e acabar em nossa cama. Quando acorda é o momento de rir e de brincar, assiste o pai sair para trabalhar ai dorme de novo. Tem dias que durmo junto (não sou de ferro) e outros como hoje em que aproveito para fazer minhas coisas, arrumar a casa, costurar, pegar e responder e-mails. Só que sem ele o tempo custa tanto a passar, faço mil coisas e parece que o tempo não passou, e ele continua a dormir.
Já havia feito esta observação antes, sem ele me sinto perdida. Vou ao quarto centenas de vezes para ver se esta respirando, será que vou conseguir me livrara desta sina. Quando eu era pequena e meus pais ou irmão dormiam eu ia conferir se estavam vivos, respirando, as vezes passava horas a conferir, principalmente minha mãe, que raramente pegava a cochilar. Com Pedro é assim também.
Parece que a nossa mudança se torna a cada dia menos abstrata, acho que vai rolar mesmo e ai seria bom acostumar meu rapaz ao seu próprio quartinho.
Preciso de uma babá eletronica poderosa, senão vou enlouquecer longe dele.
Tem momentos em que eu penso que ele vai ter que ir para escola, me doi o peito, e sei que vou ficar mais perdida ainda, mas é d vida, e eu jamais vou demonstrar explicitamente a minha necessidade de tê-lo comigo o tempo todo para que ele possa se libertar da mãe sem trumas, mas por dentro estarei a morrer um pouquinho, rs.
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mariarita

Escrevo para não enlouquecer sobre coisas que já me enlouqueceram.

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