• Como o neoliberalismo colonizou o feminismo — e o que você pode fazer sobre isso

    Tradução do texto originalmente publicado na The Conversation em 23 de maio de 2018 por Catherine Rottenberg. De repente, todo mundo quer reivindicar o rótulo feminista. Da diretor de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, a Ivanka Trump, um número sem precedentes de mulheres executivas de alto nível se declaram publicamente feministas. O mercado parece estar colonizando pautas feministas. De

    Continue Lendo
  • Você tem um e-mail — Leia estas mulheres

    Estou no meio de uma jornada particular sobre mim mesma, separando joio do trigo, desistindo dos murros nas pontas das facas, (re)descobrindo amores e tentando me conectar comigo, com a pessoa que eu sou e consequentemente com quem está a minha volta. Nesse processo, por escolha pessoal tenho mergulhado em novas narrativas de vida, história

    Continue Lendo
  • Das muitas formas de violência (ou carta pras ‘terfa tudo’)

    Todo mundo sabe que a violência não se dá somente quando existe algum tipo de abuso físico. Sofremos violências de diversas formas. Violência intrafamiliar que inclui abuso físico, sexual, psicológico, a negligência e o abandono. Violência institucional, motivada por desigualdades seja de gênero, étnico-raciais, ou de classe (quando não por todas juntas). Violência moral, que

    Continue Lendo
  • Mãe e Clandestina – a favor da legalização do aborto.

    O aborto no brasil precisa ser legal e seguro, é questão de saúde pública. E que ele seja legal não apenas nos casos previstos, mas que possa ser sim uma escolha da mulher, não somos propriedade nem particular, nem do estado e precisamos de cada vez mais acesso a informação sobre a interrupção da gravidez, precisamos estar todas atentas para que nossos direitos não sejam usurpados.

    Continue Lendo
  • Cuidando umas das outras para sermos perigosas juntas

    Estou no momento de braços dados com minhas irmãs pretas que entendem do que eu estou falando aqui (e são negras de verdade viu, nem é black face), estou de braços dados com minhas irmãs trans tão vilipendiadas numa luta que é minha e delas por pertencimento legitimo, estou ao lado de uma porção de manas branquinhas, privilegiadas, cientes de seu lugar de fala e acima de tudo coerentes, que entendem que precisamos sim cuidar umas das outras para sermos perigosas juntas.

    Continue Lendo
  • A Mulher Negra e a Não Monogamia na prática

    A mulher negra já é vista como um objeto a ser utilizado, está ali para servir. Quebrar esse paradigma nas relações vem sendo um dos maiores desafios na minha vida. As relações livres ainda são vistas como um problema menor numa sociedade com tanto nó cego para lidar. Como podemos estar preocupados com os formatos de relações num universo machista e racista? Ora quando eu me recuso a pertencer a alguém porque eu sou minha eu já estou num embate direto com estas duas vertentes do chorume, desconstruo relações de poder. E ai voltamos ao lance de que o Amor também é político.

    Continue Lendo