Estou no meio de uma jornada particular sobre mim mesma, separando joio do trigo, desistindo dos murros nas pontas das facas, (re)descobrindo amores e tentando me conectar comigo, com a pessoa que eu sou e consequentemente com quem está a minha volta. Nesse processo, por escolha pessoal tenho mergulhado em novas narrativas de vida, história
Blogging
Sim eu adoeci, adoeci porque fui virada do avesso. E como foi bom.
Estar com outras mulheres por um objetivo comum é sempre transformador. Estou (de novo) doente igual a um cão, e isso tem acontecido muito ao longo destes últimos dois anos. Imunidade baixa, provavelmente, e ela baixa todo mês próximo dos mesmos dias agravada por toda uma vida atribulada a qual não estou indiferente. Desta vez
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Negritude
Um peito que queima – A Cor Purpura e a Solidão da Mulher Negra
Eu assisti A Cor Purpura quando eu tinha dez anos de idade. Minha mãe havia alugado, era alguma data comemorativa, pascoa ou ano novo, não vou me lembrar. Mas estávamos reunidos, meus pais, irmãos e meus avós estavam presentes e isto acontecida apenas nas datas comemorativas. Assisti e alguma coisa em mim estalou, possivelmente porque
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Negritude
wiki O QUE ???? – Nenhum passo atrás, não vamos retroceder
Recentemente tivemos acesso aos textos da página wikihow (presentes no final do texto). Textos não apenas machistas, mas de um racismo fora do comum. muitos vão dizer: mas é uma tradução literal, não levem tão a sério, não é uma fonte de informação confiável. Acontece que infelizmente as fontes de informação sejam confiáveis ou não,
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Feminismo
Das muitas formas de violência (ou carta pras ‘terfa tudo’)
Todo mundo sabe que a violência não se dá somente quando existe algum tipo de abuso físico. Sofremos violências de diversas formas. Violência intrafamiliar que inclui abuso físico, sexual, psicológico, a negligência e o abandono. Violência institucional, motivada por desigualdades seja de gênero, étnico-raciais, ou de classe (quando não por todas juntas). Violência moral, que
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Feminismo
Cuidando umas das outras para sermos perigosas juntas
Estou no momento de braços dados com minhas irmãs pretas que entendem do que eu estou falando aqui (e são negras de verdade viu, nem é black face), estou de braços dados com minhas irmãs trans tão vilipendiadas numa luta que é minha e delas por pertencimento legitimo, estou ao lado de uma porção de manas branquinhas, privilegiadas, cientes de seu lugar de fala e acima de tudo coerentes, que entendem que precisamos sim cuidar umas das outras para sermos perigosas juntas.
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Feminismo
Valente – Sobre estereótipos de gênero e violência
Durante um (longo) período da minha vida eu vivi buscando atender expectativas sociais que eu acreditava serem as minhas metas de vida. Eu estudaria, trabalharia, me casaria, teria filhos, e netos e envelheceria ao lado do meu grande amor. Isto é que eu ouvia dizer sobre “sucesso para garotas”. Nunca gostei muito desta ideia, de