“Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.”
Acho que achei o que fazer com a minha vida .Ajudar os outros é ótimo , é o que me falta no momento e é algo que posso fazer bem feito.Tá não sai do suburbio, não estou em Paris e não encontrei caixa nenhuma mas mesmo assim posso fazer isto.
Agora entendo um pouquinho as mães , cuidam tanto da nossa vida e tão pouco da delas, talvez porque quando a gente começa a se dedicar ao outro a sensação de utilidade e prazer é indescritivel, ajudar o outro é simplesmente maravilhoso, a gente acaba ajudando a nós mesmos.
Não posso salvar florestas inteiras, alimentar familias na africa ou ajudar o povo no iraque , mas pequenas coisas para uma ou outra pessoa não vai ser tão complicado, começo com coisas pequenas e ai derepente podem se tornar coisas maiores. Não há a menor intenção de virar a Madre Tereza , porque eu sou ruim mesmo, assumidamente cruel , mas não com todo mundo.
Uma coisa que sempre me preocupou na vida é se as pessoas que estão ao meu redor estão felizes, porém acho que eu nunca me emprenhei em realmente descobrir o que as tornaria felizes, tá que pode ser uma felicidade rapida , mas é felicidade mesmo assim.E não é aquele negocio de que a felicidade está nos pequenos momentos?Então.Pequenas coisas também porque eu me sinto realizada com elas e penso que as outras pessoas também devem ter lá seus momentos, gosto de coisas pequenas, como os passarinhos de papel que ganhei do Marcio Ide ou a nota poema que ganhei do Du Lisboa que dizia mais ou menos o seguinte : Para Dona Ritinha – ” Rita as vezes se irrita , mas sempre sorri” – Du Lisboa. Virão pequenas coisas, bem pequenas me agradam , assim como a mania de tomar sol no inverno ou colocar o despertador pra tocar as 3 da manhã e dormir de novo porque o sono da “manhã” aquele que você acorda e dorme de novo é o melhor do mundo, e nada como enganar o proprio corpo e fingir que é manhã pra poder dormir de novo.
Este é o plano , fuçar na vida alheia e descobrir o que posso fazer pelas pessoas e claro fazer. No momento eu estou muito empenhada e concentrada na felicidade de uma pessoa muito especial para mim , mas muito em breve quando as coisas melhorarem além de me dedicar a ele posso me dedicar a outras pessoas também.
Quanto a falta de um grande amor, bom um dia eu penso nisso ou quem sabe esbarro num Nino Quincampoix no caminho?!
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
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